O que eles são? Falseiam e manipulam as informações para os leitores, mas para os militares da OTAN eles informam a verdade.
Do: Voltairenet.org, em 03.11.2011
Durante uma entrevista concedida em 31 de outubro de 2011 à Rádio Canadá, o tenente-general Charles Bouchard, que comandou a “Operação Protetor Unificado” na Líbia, revela que uma célula de análise foi instalada no quartel-general da OTAN em Nápoles (na Itália). Ela tinha por missão estudar e compreender o que estava acontecendo em terra, isto é, tanto os movimentos do Exército líbio quanto os dos “rebeldes”.
Para alimentar esta célula várias redes de informações foram criadas. “As informações vieram de muitas fontes, incluindo os meios de comunicação que estavam no solo e nos deram muitas informações sobre as intenções e sobre onde estavam as forças terrestres“.
Esta é a primeira vez que um oficial da Otan admite que os jornalistas estrangeiros na Líbia eram agentes da Aliança Atlântica. Pouco antes da queda de Tripoli, o jornalista francês independente Thierry Meyssan causou um escândalo ao dizer que a maioria dos jornalistas ocidentais hospedados no Hotel Rixos eram agentes da OTAN. Ele implicou particularmente as equipes da AP (Associated Press), da BBC, da CNN e da Fox.
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Entrevista em áudio (em francês) do Ten Gal Charles Bouchard, transmitida pela Rádio Canadá em 31/10/2011 às 17h32m.
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.Na entrevista especial em vídeo a seguir, (em francês), concedida em Trípoli, na Líbia, em 08/08/2001, Thierry Meyssan decifra os mecanismos do “jornalismo de guerra“.
O presidente-fundador da Rede Voltaire faz aqui uma análise necessária para compreender como e para quem os meios de comunicação manipulam conscientemente as informações que eles nos apresentam continuamente.