Tucanhêde, a marqueteira Tucana na Grande Mídia e suas “barrigas”

O jornalismo investigativo é o que traz credibilidade ao jornal, mas o que sempre existiu com maior predominância foi o “jornalismo declaratório”, o jornalismo de militância política, que acabou exacerbando no jornalismo “de barriga” mal intencionado e desacreditado.

Eliane Cantanhêde e seu marido Gilnei Rampazzo são da equipe de marketing constantes do PSDB, atuando assiduamente em favor de seu partido e seus candidatos, seja para promove-los seja para omitir e limpar suas falcatruas com o dinheiro público.
A diferença na atuação do casal é que Gilnei trabalha explicitamente contratado pelos Tucanos enquanto sua esposa Eliane trabalha também intensa e ininterruptamente mas disfarçada de “jornalista neutra” nas grandes empresas de mídia comercial adaptando as notícias e os fatos do dia a dia aos interesses do PSDB.cantanhede barriga notíciaCom essa falsa neutralidade jornalística, de modo preconceituoso, a serviço de campanhas Tucanas, principalmente contra o PT, Eliane publicou várias notícias falsas, chamadas de “barrigas” no meio jornalístico, dentre as quais uma no início de 2008 aterrorizando seus leitores a se vacinarem e ocasionando algumas mortes desnecessárias, ficando então conhecida na blogosfera como “a musa da febre amarela”.
Também em 09.04.2009, com seu contumaz complexo de vira-latas, para desmerecer o Brasil e seu governo, Cantanhêde enalteceu a modernidade, a cidadania e as decisões políticas do governo de Dubai, uma das 7 monarquias islâmicas que formam os Emirados Árabes Unidos, onde o poder é hereditário e não existe imprensa livre, mas “o xeque preserva a identidade e os direitos básicos dos cidadãos” e “não se vê um pobre na rua”. Mal informada e mal intencionada, dois pré-requisitos para se criar barriga jornalística, Eliane não lera a reportagem “O lado sombrio de Dubai” que o jornal britânico The Independent havia publicado 2 dias antes, em 07 de abril, onde se noticiava que a cidade de Dubai estava sendo construída e mantida com trabalho escravo. Pior ainda, estava bastante desinformada da dramática realidade econômica do emirado, que dali alguns meses, no final de 2009, se tornou inadimplente, entrou em concordata e que hoje ainda tenta reestruturar sua dívida bilionária e está ameaçado de falência.
Em abril de 2010, ao cobrir o lançamento da candidatura de José Serra à presidência, em Brasília, alegre e serelepe, bastante deslumbrada com os “ônibus novinhos em folha que trouxeram a militância” tucana ao evento, num vídeo para a Folha Online que se tornou folclórico na internet, Cantanhêde afirma: “Parece até que o PSDB está virando um partido popular, um partido de massa, mas um velho assessor que conhece bem o PSDB brincou: um partido de massa, mas uma massa cheiróóóósa…

Em dezembro de 2010 Cantanhêde e a Folha de SPaulo foram condenados a pagar uma indenização de R$100 mil por danos morais ao juiz Luiz Roberto Ayoub, responsável pelo processo de recuperação judicial da Varig. Num artigo intitulado “O lado podre da hipocrisia”, a colunista da Folha afirmou: “O juiz Luiz Roberto Ayoub aproximou-se do governo e parou de contrariar o presidente, o compadre do presidente e a ministra. Abandonou o ‘falso moralismo’ e passou a contrariar a lei”. A decisão de Ayoub, atacada pela jornalista, entrou para os anais da justiça brasileira como uma das mais importantes dos anos recentes, tendo sido mantida pelo TJ-RJ, pelo STJ e pelo STF, além de ter lhe valido o Prêmio Innovare, instituído para distinguir as boas práticas administrativas do Judiciário brasileiro.maria judith defende o PIGPodemos dizer que todos os dias são dias de barrigas na mídia jornalística se forem assim consideradas todas as informações e interpretações falseadas deturpadas ou deformadas intencionalmente por Cantanhêde e seus colegas jornalistas das empresas de comunicação que compõem o chamado Partido da Imprensa Golpista, partido esse assumido publicamente pela presidenta da Associação Nacional dos Jornais, Maria Judith Brito, que também exerce altos cargos executivos no Grupo Folha e que disse em 18.03.2010: “A liberdade de imprensa é um bem maior que não deve ser limitado. A esse direito geral, o contraponto é sempre a questão da responsabilidade dos meios de comunicação. E, obviamente, esses meios de comunicação estão fazendo de fato a posição oposicionista deste país, já que a oposição está profundamente fragilizada. E esse papel de oposição, de investigação, sem dúvida nenhuma incomoda sobremaneira o governo.

gilnei rampazzo

Gilnei Rampazzo, marqueteiro de Jarbas Vasconcelos em 2010

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